A construção da nova mulher nas revistas Querida e Claudia (décadas de 1960 e 1970)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Azevedo, Lílian Henrique de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93348
Resumo: O tema central do trabalho foi a verificação de como se deu a construção e as representações de uma nova mulher no Brasil, nas décadas de 1960 e 1970, por meio das revistas Claudia e Querida. Desenvolvida a partir de uma perspectiva histórico-cultural, essa temática centrou-se na análise de fenômenos/temas/fatos em torno dos feminismos, suas representações e apropriações, expressos no debate sobre a sexualidade feminina e a luta por igualdade política mais atenta aos direitos civis em relação aos homens. Tais temas foram apropriados, capitalizados e devolvidos às leitoras como discursos ideológicos materializados na prestação de serviços pelas revistas Claudia e Querida que viam, nas ditas redefinições, ora um fenômeno de mudança cultural de caráter revolucionário, ora acomodações de práticas sociais modernas, que se afirmavam em meio às disputas com os segmentos que defendiam as ideologias tradicionais, voltadas às ações das mulheres nos espaços públicos e privados. Das principais fontes utilizadas, foram selecionadas matérias informativas sobre assuntos diversos, considerados de interesse das leitoras, como a atuação política, os direitos das mulheres, o casamento, o desquite e o divórcio e o controle da natalidade, além das seções de cartas e colunas de “consultório sentimental”, que circularam em vários exemplares de Claudia e Querida, entre os anos de 1960 e 1979.