Arginina na dieta de reprodutores de Rhamdia quelen

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Damasceno, Danielle Zanerato [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153594
Resumo: Informações sobre a nutrição de reprodutores são fundamentais para que haja uma boa performance reprodutiva, e maior qualidade na produção de gametas e prole, entretanto esse tipo de estudo ainda não é realiado em grande quantidade. Com base nisso este trabalho teve como objetivo investigar o efeito da arginina na nutrição de reprodutores de Rhamdia quelen. Para isso 800 juvenis da espécie foram alimentados durante cinco meses com dietas que continham diferentes níveis de arginina (1,37; 1,67; 1,97; 2,27 e 2,57%). Após este período reprodutores de cada tratamento foram selecionados e induzidos hormonalmente (2.5 mg.kg-1 Extrato Hipofisário de Carpa para machos e 5.5 mg.kg-1 para fêmea), após 240 horas-grau foi realizada a coleta de sêmen e ovócitos. No sêmen foi avaliado: volume, pH, concentração, motilidade e velocidade espermática, normalidade, e foi aferido o diâmetro do ovócitos. As gônadas, fígado e gordura visceral de ambos os sexos foram removidas e pesadas para cálculo dos índices somáticos, e foi realizada a fertilização, incubação e após a abertura da boca as larvas foram transferidas para caixas de plástico onde foi realizada a larvicultura durante 10 dias. Foi realizada quantificação de: vitelogenina no plasma sanguíneo de fêmeas e de óxido nítrico nas gônadas de machos e fêmeas. Verificamos que a suplementação com 2,27% de arginina influenciou a produção seminal, tanto em volume quanto em concentração, ao mesmo tempo que promoveu a produção de ovócitos com maior diâmetro, que consequentemente gerou larvas mais resistentes. Além disso houve maior produção de óxido nítrico nas gônadas. Concluímos com estes resultados, apesar de iniciais, que a arginina tem um importante papel nos gametas e que mais estudos devem ser executados para uma melhor compreensão da função e ação na fisiologia reprodutiva.