Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Gentile, Juliano Matteo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/95127
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Resumo: |
Essa pesquisa é fruto de uma interface entre música e filosofia. Trata-se de analisar o filme Ludwig van, de Mauricio Kagel, realizado em 1970 por ocasião do bicentenário de Beethoven, a partir de dois aspectos pouco conhecidos da teoria de Theodor Adorno, que aparecem sobretudo em seus últimos textos. O primeiro diz respeito a um certo uso do fragmento que está ligado à identificação com materiais musicais do passado fetichizados, não como uma retomada, mas com um uso crítico, onde os resquícios tonais aparecem como ruínas. O segundo refere-se a um redimensionamento da questão da reprodutibilidade técnica em Adorno e aponta para as possibilidades críticas da montagem cinematográfica através dos recursos da justaposição e da ruptura temporal. Ludwig van, ao fazer uma colagem com obras de Beethoven, alterando timbres e andamento, reúne esses dois aspectos. |