Indicadores ambientais e planejamento integrado dos recursos hídricos na microbacia do córrego do coqueiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Franco, Renato Alberto Momesso [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106142
Resumo: Com o avanço econômico e tecnológico, os ecossistemas naturais são substituídos pelos agroecossistemas e pela paisagem urbana. Esse processo tem início com a substituição parcial da cobertura vegetal nativa por áreas de culturas ou pastagem necessárias para a produção de alimentos, fibras e de outros produtos agrícolas. A produção de alimentos é dependente dos recursos ambientais, principalmente o uso da água. A microbacia do córrego do Coqueiro, no noroeste paulista é dependente dos recursos hídricos para a produção de uva e citros, além do abastecimento público de água para atender os municípios de Palmeira d’Oeste e Marinópolis. A partir da caracterização ambiental, o trabalho tem como objetivo fazer um diagnóstico dos recursos ambientais da microbacia por meio de ferramentas geotecnológicas e apresentar uma proposta de planejamento integrado dos recursos hídricos na microbacia do córrego do Coqueiro. A avaliação da qualidade e disponibilidade de água ocorreu nos anos de 2006, 2007, 2008 e 2009 e para a caracterização ambiental utilizou técnicas de geoprocessamento e SIG. Os resultados indicam que os recursos ambientais estão sendo usados de forma inadequada, com alterações na qualidade da água, principalmente nas características físicas e químicas da água superficial; possivelmente, decorrentes características climáticas, altas taxas de transferência de sedimentos aos corpos d’água, manejo inadequado do solo e ausência de matas ciliares. Houve reduções nas vazões ao longo dos anos avaliados, com valores inferiores a Q7,10 nos mês de setembro e outubro. A integração dos temas ambientais em ambiente SIG permitiu a avaliação espacial do ambiente e propor o plano de ação para o manejo dos recursos hídricos da microbacia e subsídios técnicos para os gestores municipais