Avaliação da atividade antiparasitária de Artemisia annua sobre Rhipicephalus (Boophilus) microplus e Haemonchus contortus, in vivo, por meio do fornecimento do material vegetal seco na alimentação animal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Ives Charlie da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94618
Resumo: Os extratos vegetais têm sido importantes fontes de substâncias com diferentes estruturas químicas expressando diversas atividades deletérias contra os parasitas. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a ação antiparasitária de Artemisia annua in vivo. Para tal, foram propostos dois estudos: um utilizando bovinos naturalmente infestados e outro usando ovinos artificialmente infectados. Experimento I: foram selecionadas vinte novilhas com peso médio de 280 kg para avaliar a eficácia carrapaticida sobre R. (Boophilus) microplus. As mesmas foram divididas em dois grupos experimentais, um grupo que recebeu por via oral 200g/dia de A. annua em cocho coletivo e outro não recebeu. As contagens foram realizadas nos dias 0, 3, 7, 21, 35, 42, 49, 56, pós tratamento.Foi realizada a quantificação de artemisinina por cromatografia líquida de alta eficiência. Os resultados das três contagens de carrapatos com o valor referente às médias do dia foi 96,55. Nas contagens posteriores não observou-se diferença significativa entre ambos os grupos. Experimento II: Para avaliar a atividade antihelmíntica, foi conduzido um estudo controlado utilizando-se vinte e quatro ovinos machos Santa Inês com peso médio de 20 Kg artificialmente infectados com H. contortus e randomizados em quatro grupos homogêneos com seis animais cada, sendo, controle não tratado (Grupo I), Controle positivo tratado com levamizol 10 mg/kg (GII), A. annua a 10% (GIII) e A. annua a 20% (GIV). Contagens de OPG foram realizadas nos dias -3, -2, - 1, 0 (dia do tratamento), 3, 7, 10, 14, 17, 21, 24 e 28 pós-tratamento. De acordo com as quantificações estatísticas, foram observadas eficácias persistentes de 92,57% e de 85,00% no grupo controle positivo tratado com levamizol. Nota-se não houve diferença significativa entre ambos os grupos. Portanto, os resultados obtidos possibilitam inferir que A. annua administrada via...