Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Souza, Henrique Pavan Beiro de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/90012
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Resumo: |
A organização do trabalho na indústria automática de vidro é diretamente influenciada pela tecnologia inserida no processo produtivo. Neste ramo, uma cadeia integrada de autômatas realiza as operações físico-químicas que dão corpo ao produto final. Assim, o trabalhador não se envolve diretamente na fabricação e/ou montagem, ficando apenas como supervisor do processo. Isto implica uma série de características importantes à indústria automática vidreira: não só o processo de trabalho em si é marcado por tal nuance tecnológica como também – e conjuntamente com aquele – os processos de gestão e organização da empresa como um todo. Ao tratar da relação entre tecnologia e processo produtivo, não podemos deixar de analisar a própria relação capital/trabalho em sua dinâmica histórica. Por isso, o presente estudo se volta para uma análise crítica, com viés marxista, das principais formas de gerência do trabalho surgidas ao longo da história do capitalismo. Primeiramente, destacamos as vicissitudes da divisão do trabalho na manufatura, considerando o processo de subsunção formal à subsunção real do trabalho ao capital, ou seja, estudamos como ocorre a inserção da maquinaria no processo produtivo. Em seguida, analisamos o taylorismo e o fordismo - bem como o conceito de racionalização - como mecanismos de controle do trabalho operário. Por fim, investigamos a indústria de processo contínuo – ramo no qual se insere a indústria automática de vidro -, contrapondo-a com as características das indústrias tayloristas e fordistas |