Bioecologia de Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (Diptera: Tephritidae) em videira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Zart, Marcelo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91339
Resumo: A espécie de mosca-das-frutas Anastrepha fraterculus é uma das principais pragas da fruticultura brasileira, porém, quando associada à cultura da videira, poucas informações estão disponíveis. Neste trabalho foi avaliado o efeito da infestação artificial em diferentes cultivares e estádios fenológicos, a eficiência de atrativos alimentares para o monitoramento da praga e a flutuação populacional de adultos em diferentes cultivares na região da Serra Gaúcha, RS. No laboratório foi estudado o desenvolvimento pós-embrionário de A. fraterculus em diferentes cultivares. Não ocorre desenvolvimento de A. fraterculus na cultivar ‘Niagara Rosada’. Na cultivar ‘Itália’ a espécie completa o desenvolvimento, mas a cultivar não é considerada um hospedeiro multiplicador da praga devido a baixa viabilidade larval. No que se refere à caracterização de danos, houve queda significativa de bagas nas cultivares ‘Cabernet Sauvignon’, ‘Moscato Embrapa’ e ‘Isabel’ quando a infestação ocorreu na fase inicial de desenvolvimento do cacho (fase de grão ervilha). Na cultivar ‘Niagara Rosada’ não houve queda significativa e deformação das bagas e nem viabilidade no desenvolvimento larval. Atrativos alimentares foram testados em vinhedos e a formulação BioAnastrepha, à base de proteína hidrolisada, foi a mais eficaz. A flutuação populacional foi avaliada em áreas das cultivares ‘Cabernet Sauvignon’, ‘Moscato Embrapa’, ‘Niagara Rosada’, ‘Itália’ (apenas 2005/06) e ‘Isabel’ (apenas safra 2006/07). Utilizou-se armadilhas McPhail contendo o atrativo BioAnastrepha a 5%. As maiores capturas de A. fraterculus foram observadas na cultivar ‘Moscato Embrapa’, com o pico populacional ocorrendo durante a fase de maturação de bagas.