Sociabilidade e política: Oliveira Lima, Joaquim Nabuco e o Pan-Americanismo (1899-1907)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Borges, Lívia de Carvalho [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93277
Resumo: Considerado a “Era dos Impérios”, o período que abarca os anos de 1875 a 1914 caracterizouse não apenas pela corrida imperialista dos países europeus em direção à África e à Ásia, mas também pela emergência dos Estados Unidos como um novo pólo de poder no cenário internacional – fato esse que resultou na passagem da hegemonia britânica para a norteamericana com a constituição do Pan-americanismo. Com essa diretriz de política externa, observou-se o crescente interesse da nação do norte pela América Latina, no sentido de ampliar suas áreas de influência, aumentando conseqüentemente seus investimentos. Levando-se em conta a relevância dessa temática, visto ter sido foco de intensos debates na produção intelectual do período, pretendeu-se com esse trabalho analisar a trajetória pessoal do historiador e diplomata pernambucano Manuel de Oliveira Lima (1867-1928) e de seu contemporâneo Joaquim Nabuco (1849-1910), com o fito de verificar suas posições em relação ao Pan-americanismo e, como conseqüência, o papel que a temática e a prática diplomática pan-americana (criticada ou defendida) teve no processo de ruptura entre os dois intelectuais. Sabe-se que, ambos os intelectuais alcançaram posição de destaque no cenário diplomático republicano, tendo se sobressaído Oliveira Lima como um dos principais críticos do Pan-americanismo e da diplomacia brasileira, que se conduzia no sentido de estreitar relações com os Estados Unidos, ao passo em que Joaquim Nabuco caracterizou-se como um dos seus mais importantes defensores e propagandistas