Células-tronco mesenquimais autólogas no tratamento da osteoartrite induzida da articulação coxofemoral em coelhos (Oryctolagus cuniculus)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Coelho, Lívia de Paula [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150483
Resumo: A cartilagem articular possui capacidade de reparação limitada, aumentado a predisposição ao desenvolvimento de alterações degenerativas, muitas vezes irreversíveis. Diversas formas de tratamento, cirúrgicas ou conservativas, são descritas, entretanto a terapêutica da osteoartrite continua sendo grande desafio ao médico veterinário. Neste contexto, a pesquisa envolvendo células-tronco mesenquimais destaca-se na busca de melhorias e avanços na reparação da cartilagem articular. Objetivou-se, no presente projeto, comparar a regeneração cartilaginosa da articulação coxofemoral de coelhos, com e sem o transplante de células-tronco mesenquimais autólogas, por meio de exames radiográficos e histopatológicos. Dois grupos, com 15 animais da espécie leporina cada, foram submetidos à indução química de osteoartrite com solução de colagenase 2% na articulação coxofemoral direita. No Grupo 1 (Células-tronco) realizou-se a aplicação intra-articular de células-tronco mesenquimais autólogas, enquanto que, o Grupo 2 (Controle) foi constituído por animais submetidos à aplicação intra-articular de solução salina estéril. Foram realizadas avaliações radiográficas e histopatológicas aos 30, 60 e 90 dias após a aplicação. Os resultados histológicos deste ensaio indicam que células-tronco mesenquimais (Grupo 1) melhoraram discretamente a qualidade do tecido de reparo, de acordo com os critérios da escala semi-quantitativa ICRS 1 (“International Cartilage Repair Society”). O Grupo 1 (Células-Tronco) demonstrou superioridade em relação ao Grupo 2 principalmente nos parâmetros: Superfície articular, matriz extracelular e distribuição celular.