A crise orgânica do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e o declínio do socialismo real

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Taffarello, Paulo Moraes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88782
Resumo: Desde o início dos anos 80, a crise do chamado socialismo real era um fato evidente. A relativa estagnação econômica e os investimentos massivos na indústria bélica, a ampliação da contestação nos países do leste-europeu, dentre outros, eram sintomas da crise de hegemonia da burocracia socialista, que tentou uma última cartada com a Perestroika. A crise iniciada na Europa oriental, que tem como marco simbólico a queda do muro de Berlim, culminou com a desintegração da União Soviética. Visceralmente ligados à URSS, os partidos comunistas de todo o mundo sentiram o impacto dessa crise terminal. O Partido Comunista Brasileiro (PCB), que assistia à saída de Luis Carlos Prestes do partido, também sentiu a crise e foi diretamente envolvido por ela, sendo que, em 1992, no seu X Congresso, consumou a sua própria derrocada. A ideia deste projeto é analisar como o PCB entra em crise no contexto de suas interpretações ilusórias das relações internacionais, deixando sua legitimidade minada, tendo em vista a queda do sistema socialista adotado na URSS e na Europa Oriental.