Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Alves, Tiago Rafael dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243203
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Resumo: |
A realização de projetos de educação ambiental nas escolas públicas ainda é algo recente dentro do cenário pedagógico brasileiro. A partir da década de 1970, e sob pressão de organismos internacionais, emergiram documentos e subsídios na esfera nacional. No entanto, a sua concretização nas salas de aula ainda é algo a ser superado pelas unidades escolares. Nos últimos anos, o Estado de São Paulo implantou o Programa de Ensino Integral, onde professores e alunos possuem aumento de sua carga horária, com novas disciplinas e atividades, com foco nos projetos de vida destes últimos. Em 2020, a EE Helen Keller, localizada em Adamantina-SP, um pequeno município do extremo oeste paulista, também passa a integrar esse programa. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi promover e problematizar a educação ambiental a partir de uma experiência didático-pedagógica, em uma unidade escolar vinculada ao Programa de Ensino Integral, localizada em Adamantina-SP, tendo a Bacia Hidrográfica do Ribeirão dos Ranchos como universo de estudo. Para sua condução optou-se pelos alunos dos 8º e 9º anos do ensino fundamental, em um componente curricular denominado eletiva. Para a promoção dessa experiência didático-pedagógica, foram utilizadas metodologias ativas e estudos do meio, as quais colocam o aluno como protagonista do processo de ensino-aprendizagem. Após a finalização de tal experiência, foram realizadas análises de dados coletados a partir de questionários aplicados a este público, bem como aos docentes e gestores dessa unidade escolar. Através dessas análises observou-se que o trabalho inter ou transdisciplinares com projetos de educação ambiental é algo necessário nas unidades escolares. A utilização de metodologias ativas e os estudos do meio proporcionam melhores resultados educacionais, aliado a um maior engajamento dos alunos nas aulas. Percebeu-se que os docentes e gestores que possuem maior apropriação de documentos que versam sobre a Educação Ambiental, pertencem à área de Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Ciências da Natureza e suas Tecnologias, em especial os docentes dos componentes curriculares de geografia e ciências (biologia), que integram estas áreas respectivamente, bem como os que possuem maior tempo de atuação. No entanto, constatou-se que tanto os alunos, como docentes e gestores, em sua maioria, ainda apresentam uma visão reducionista de Educação Ambiental, centrada numa ideia preservacionista. Cumpre enfatizar que isso reflete a ausência de formações e subsídios destes últimos, que podem ser eventualmente sanados pela própria unidade escolar e órgãos centrais. Desse modo, acredita-se que a experiência didático-pedagógica, desenvolvida na EE Helen Keller, vinculada ao Programa de Ensino Integral, localizada em Adamantina-SP, tendo a Bacia Hidrográfica do Ribeirão dos Ranchos como universo de estudo, poderá ser replicável em outras unidades escolares com condições similares a este. Por fim, espera-se que o presente trabalho, pelo seu ineditismo, possa contribuir para estudos mais aprofundados sobre a realização de experiências didático-pedagógicas que promovam a educação ambiental nas escolas, em especial as vinculadas ao Programa de Ensino Integral, tendo como foco os recursos hídricos locais e, em longo prazo, para composição de materiais e subsídios que apoiem o trabalho dos docentes em sala de aula. |