Repercussões da vulvectomia e linfadenectomia inguinal na qualidade de vida de mulheres com carcinoma de vulva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ferreira, Ana Paula de Melo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99262
Resumo: Identificar as repercussões estruturais, funcionais e na qualidade de vida de mulheres submetidas à vulvectomia e linfadenectomia inguinal para tratamento cirúrgico do câncer de vulva. Estudo observacional, prospectivo, transversal. Foram avaliadas 28 mulheres submetidas ao tratamento cirúrgico para câncer de vulva e 28 mulheres saudáveis (grupo controle), pareadas por idade. Os dados demográficos e clínicos referentes ao câncer de vulva foram obtidos por meio de análise de registros médicos, entrevista, exame físico e dos questionários: European Organization for Reseach and Treatment of Cancer Quality-of-Life Questionnaire (EORTC QLQ-C30), para qualidade de vida, International Consultation on Incontinence Questionnare – Short Form (ICIQ-SF), para avaliação da função urinária e o The Female Sexual Function Index (FSFI), para avaliar a função sexual. Os testes estatísticos utilizados foram qui-quadrado, t de Student, Spearman e Mann Whitney-U. A ocorrência de linfedema foi maior nas pacientes com câncer de vulva em comparação ao controles (p<0,05). O linfedema foi mais grave nas pacientes tratadas para câncer de vulva em comparação ao controle (p=0,003). Não houve diferença entre a gravidade do linfedema e as variáveis: estadiamento, tratamento adjuvante, lateralidade do linfedema e complicações. Houve associação entre gravidade do linfedema e as variáveis idade (p=0,04) e IMC (p=0,04). As escalas de qualidade de vida, definidas pelos domínios: físico, cognição, emocional, social, fadiga, dor, sono, e questões financeiras; se associaram com a gravidade do linfedema (p<0,05). Não houve influência das variáveis: estado civil, escolaridade, menopausa e câncer de vulva na qualidade de vida sexual. Houve associação entre qualidade de vida sexual com a idade (p=0,01) e parceiro estável (p=0,01). As variáveis: IMC, menopausa e câncer de vulva...