Diversidade genética de Parancistrus aurantiacus (Siluriformes, Loricariidae) em corredeiras do rio Tocantins

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Americo, Fernanda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
NGS
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/242486
Resumo: A região Neotropical possui a mais rica e diversificada ictiofauna de água doce do mundo. Entre a grande diversidade de peixes dessa bacia a ordem Siluriformes se destaca. Nessa ordem a família Loricariidae e a subfamília Hypostominae possuem a maioria dos seus espécimes restritos à América do Sul tropical e subtropical. A espécie Parancistrus aurantiacus se encontra presente neste grupo e a sua distribuição ocorre nos rios Araguaia, baixo Tocantins, alto Xingu, Iriri e Ucayali. As informações sobre as populações na região Norte do Brasil são escassas, o que nos impede de avaliar o seu real estado de conservação. Este estudo teve como objetivo caracterizar geneticamente indivíduos da espécie que ocorrem no rio Tocantins, avaliar a distribuição e conexões existentes entre elas, através do uso dos marcadores genéticos de polimorfismos únicos (SNPs), utilizando sequenciamento de nova geração (NGS). Analisamos 36 amostras de P. aurantiacus distribuídas em cinco pontos na bacia do rio Tocantins. Após o rastreio de marcadores, foram obtidos 4.214 SNPs para análise genética da espécie. As análises revelaram um valor de FST mínimo de 0,0058 e máximo de 0,0883 (valor P <0,050), apontando uma única unidade panmítica entre os pontos amostrados. Para todas as localidades, as heterozigosidades foram altas e a heterozigosidade observada (Ho) apresentou valor superior à heterozigosidade esperada (He), associado ao coeficiente de endogamia (FIS) negativo, que indica a ausência de endogamia nos espécimes analisados. Através das análises de DAPC e do software STRUCTURE identificamos uma só população. Portanto, os resultados obtidos evidenciam que existe estruturação genética nas regiões analisadas e uma única população. Essas informações são importantes para futuras ações de manejo das populações naturais.