Como Esaú e Jacó: as oligarquias sul-mineiras no final do Império e Primeira República

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Castilho, Fábio Francisco de Almeida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103087
Resumo: Este trabalho busca problematizar o posicionamento da elite sul-mineira no processo de derrocada do Império e passagem para o regime republicano. Pretendemos averiguar quais foram, e se é que existiram, as alterações na forma de fazer política e se manter no poder após a Proclamação da República. Analisamos esta questão na região conhecida como “Sul de Minas”, pois a mesma é apontada pela historiografia como hegemônica no período em evidência e seus principais representantes ocuparam importantes cargos dentro do novo governo. Para melhor compreender as estratégias e ações de permanência no poder, abordamos uma série de episódios políticos que contaram com a participação de dois grupos sul-mineiros do início do novo regime. Destacamos a existência do grupo liderado por Silviano Brandão, os silvianistas, e a facção identificada com o republicanismo histórico. Os episódios averiguados; que cobrem disputas nos âmbitos local, estadual e nacional; revelam como o silvianismo construiu uma hegemonia estadual e posteriormente lançou-se à disputa nacional silenciando a oposição e perpetuando-se no poder com base em um discurso que afirmava a coesão e harmonia política em Minas Gerais, camuflando práticas e cabalas políticas de exclusão e alijamento de seus opositores