Esteroidogênese na prole de ratos submetidos à restrição proteica materna: avaliação e estudos funcionais de microRNAs/mRNAs responsivos à estrógeno na próstata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Portela, Luiz Marcos Frediani
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204417
Resumo: A restrição proteica materna (RPM) é um fator determinante na alteração da saúde da prole ao longo da vida, colocando-a dentro da abordagem da Origem Desenvolvimentista da Saúde e da Doença (DOHaD). Está associada a RPM alterações nos níveis séricos de hormônios esteroides, perda do desenvolvimento normal da próstata e torna-se um fator determinante para o aumento da incidência de câncer de próstata (CaP) com o envelhecimento. Descrevemos aqui que os animais que foram submetidos a RPM no dia pós-natal (DPN) 21 apresentam baixo peso ao nascer, diminuição dos níveis séricos de progesterona, dehidroepiandrosterona, aumento do colesterol total, testosterona e estrogênio. Associamos o aumento desses hormônios, principalmente estrogênio, com o aumento da expressão de Cyp19a1 (aromatase) na pele, no fígado e na glândula adrenal. Como resultado desse aumento nos níveis de estrogênio, observamos uma perda do desenvolvimento normal do lobo prostático ventral (PV) levando a glândulas menores e alteração na expressão genica de receptores hormonais. Estudos de sequenciamento de miRNA mostraram o miR206-3p up-regulado na PV desses animais, através de análises in sílico identificamos que os alvos preditos para miR206-3p estão potencialmente contribuindo para a carcinogênese prostática, esses alvos levam a pior prognóstico de sobrevida em pacientes humanos com PCa. Ensaios que mimetizam a expressão de miR206-3p em células prostáticas humanas benignas da linhagem PNT2, mostraram uma redução na viabilidade celular como resultado do aumento do miR206-3p. Com isso descrevemos como a RPM impacta a esteroidogênese sistêmica da prole, e a possível influência do miR206 na resposta prostática a essa condição adversa