Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ramal, Camila Timpani [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/146681
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo discutir a ideologia educacional do movimento do ruralismo pedagógico que atribuiu à escola rural a responsabilidade de cessar o êxodo rural, iniciado com o processo de industrialização do Brasil, no início do século XX. Embasados num contexto político, econômico e social demarcado pelo grande latifúndio, os ruralistas acreditavam que a conservação da população rural no campo evitaria a migração, o inchaço nas cidades e manteria assim, essa subjugada às práticas de mandonismo empregadas pelo sistema coronelista. Toda a ideologia de formação do homem rural perpassa por representações de alguns autores da época com a visão pejorativa do homem caipira. É através do pensamento do autor Sud Mennucci que ora fazemos este recorte histórico. Neste sentido, também é possível demonstrar como se apresenta a desvalorização do homem do rural no contexto nacional, principalmente no que se refere ao seu processo educacional e à manutenção do status quo muito presente no Brasil, no período assinalado. A outra abordagem temática recai sobre o século XXI, e assim, busca observar como o MST conduz, no contexto atual, a sua proposta de educação para o homem do campo, imbuídos por uma conjuntura de transformação social e histórica do sujeito do campo. Para esta segunda temática, os referenciais teóricos são embasados em autores como Paulo Freire, Dulce Whitaker, Miguel Arroyo, Roseli Caldart e Bernardo Mançano Fernandes que perpassam por discursos que colocam o homem do campo num ambiente educacional que propõe uma luta efetiva contra o latifúndio e a exploração do trabalho e demanda valorização das práticas e da cultura desse homem. Coloca-se assim, a diferença entre as duas propostas pedagógicas, que na busca por desenvolver uma concepção de educação do campo, condicionada por marcos históricos, políticos e sociais distintos, rumam por caminhos essencialmente divergentes. |