Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Babboni, Selene Daniela [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94754
|
Resumo: |
A Raiva é uma zoonose de distribuição mundial, causada por um vírus do gênero Lyssavirus transmitida ao homem por mamíferos por meio da inoculação do vírus existente na saliva do animal infectado, com prognóstico fatal em quase 100% dos casos. Mundialmente, o cão infectado é responsável por 99% dos casos de raiva humana e por 92% dos tratamentos pós-exposição. Já no Brasil, o cão raivoso é historicamente o responsável por 40% das mortes humanas. O controle da Raiva em animais de companhia por meio da vacinação em massa deve culminar com a quebra do elo epidemiológico de transmissão da doença e, consequentemente, a diminuição dos casos de Raiva humana. Com o objetivo de avaliar a imunidade ativa de cães primovacinados na campanha anual de vacinação contra a Raiva na zona urbana do município de Botucatu/SP, foram analisados 576 soros caninos, colhidos em cinco momentos diferentes. A técnica utilizada para quantificação dos títulos de anticorpos antirrábicos neutralizantes foi a inibição de focos de fluorescência rápida (RFFIT). Os resultados foram analisados pelo teste Goodman. Os resultados apresentados permitiram concluir que do total dos animais pesquisados, 51,5% dos cães tiveram título antirrábico protetor durante todo o período de um ano e que para a manutenção de títulos ≥0.5 UI/mL nos cães até a próxima campanha de vacinação antirrábica, deve ser realizada uma dose da vacina 180 dias após a primovacinação |