Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Reis, Alessandra Crystian Engles dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/96308
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Resumo: |
O objetivo desse trabalho é verificar se há relação entre o recebimento do Programa Bolsa Família (PBF) e o rendimento escolar e sua possível contribuição para a emancipação social das famílias beneficiadas. A amostra desta pesquisa foi constituída por vinte alunos da 4.ª série do ensino fundamental, matriculados em escola pública na cidade de Cascavel – PR, e distribuídos em dois grupos. Um grupo foi composto por alunos que recebem o Bolsa Família (BF) e outro, o grupo controle, composto por alunos que não recebem o BF. Foram entrevistadas as famílias dos estudantes beneficiados pelo Programa e os profissionais da educação envolvidos com os alunos da amostra. Procedeu-se, também, a análise dos históricos escolares com destaque para as categorias média anual e frequência escolar dos vinte alunos. Constatou-se uma melhora na média por série no grupo que recebe o BF. O grupo apresentou, na 3ª série a média de 7.1, média maior do que a do grupo controle que obteve 6.9. As médias individuais do grupo que recebe o BF, em 80% dos casos, obtiveram aumento nas notas na 3ª série em relação à 1ª série. O grupo que recebe o benefício apresenta um aumento de 0.8 pontos, enquanto que o rendimento do grupo controle apresenta uma diminuição de 0.3 pontos ao longo dos três anos pesquisados. A relação da frequência escolar da 1ª para a 3ª série apresenta 50% de casos com aumento e 50% de casos com diminuição na frequência escolar dos alunos do BF. No grupo controle, apenas 20% dos casos apresentaram diminuição na frequência escolar. Conclui-se portanto que, passados cinco anos da implantação do PBF, de acordo com a percepção da amostra estudada, há uma melhora das condições de vida e conseqüente redução da condição de miserabilidade. |