Efeitos da deglutição de esforço sobre a modulação da frequência cardíaca em indivíduos com disfagia orofaríngea neurogênica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gomes, Livia Maria Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154421
Resumo: Introdução: A busca por evidências para a reabilitação e o uso de técnicas terapêuticas aplicadas às disfagias orofaríngeas neurogênicas tornou-se fator determinante na elaboração dos programas de reabilitação. A manobra de deglutição de esforço tem sido frequentemente estudada, porém uma das questões ainda não esclarecidas em indivíduos com disfagia orofaríngea trata da sobrecarga cardíaca proveniente da execução de esforço. Objetivo: Comparar os efeitos da deglutição espontânea e da manobra de deglutição de esforço sobre a modulação da frequência cardíaca em indivíduos com disfagia orofaríngea neurogênica. Método: O estudo foi realizado em 23 indivíduos com disfagia orofaríngea neurogênica, 8 indivíduos pós Acidente Vascular Cerebral e 15 com Doença de Parkinson, ambos os sexos e idade entre 50 e 90 anos (média de idade de 67 anos). O protocolo constou de duas etapas onde foram analisados os índices lineares da variabilidade da frequência cardíaca durante 5 minutos em cada protocolo: 1) deglutição espontânea e; 2) deglutição de esforço monitorada por eletromiografia de superfície durante todo o protocolo com variação de 5,25% na ativação muscular durante a deglutição de esforço (p=0,009). Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa nos índices da variabilidade da frequência cardíaca durante o protocolo de deglutição de esforço comparado com a degutição espontânea do indivíduo da amostra estudada (RMSSD p= 0,3; LF (ms²) p= 0,3; SD1 p= 0,3). Conclusão: O esforço muscular executado durante a manobra de deglutição de esforço nos indivíduos com disfagia orofaríngea neurogênica dessa amostra não alterou a modulação autonômica cardíaca dos indivíduos.