Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Tatemoto, Patricia [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/110333
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Resumo: |
Ambientes artificiais podem favorecer redução de estímulos. Esta redução produz um quadro de monotonia nos animais, visto que são organismos que evoluíram adaptativamente à imprevisibilidade do ambiente. Avaliamos, então, os efeitos da redução prolongada de estímulos em adultos de tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus, L.). Para tanto, investigamos esses efeitos na atividade neofóbica de peixes individualmente mantidos em ambiente com redução de estímulos em três tempos de isolamento. Ao final desses intervalos, inserimos um objeto novo na extremidade oposta à que o peixe estava e, em seguida, avaliamos: tempo em freezing, latência para se aproximar do objeto, tempo de aproximação, tempo de inspeção do objeto e tempo total e frequência de eriçamento da nadadeira dorsal. Houve variação do efeito da redução de estímulos em função do tempo: inicialmente, a redução de estímulos promove diminuição da neofobia na tilápia-do-Nilo e, posteriormente, aumenta. A ausência de neofobia em peixes mantidos em ambiente enriquecido permitiu mostrar que ela é gerada pela redução de estímulos, evidenciando a relevância de ambientes mais complexos nas respostas de peixes isolados socialmente. Mais ainda, como a falta de complexidade ambiental pode ser danosa, devemos nos atentar às formas de manejo e manutenção desses animais |