Óleo de linhaça como principal fonte lipídica na dieta de frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Murakami, Karline Tikae Tani [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Ave
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94734
Resumo: Avaliou-se o efeito da utilização de óleo de linhaça na ração de frangos de corte, substituindo o óleo de soja em diferentes períodos, sobre o desempenho, composição de carcaça e características físico-químicas da carne. Foram utilizadas 320 aves, recebendo ração suplementada com óleo de soja ou linhaça, num arranjo fatorial 4x2 (4 períodos crescentes recebendo dieta com óleo de linhaça e dois sexos). O desempenho foi avaliado por pesagens da ração e das aves nos dias 1, 21, 42 e 49, quando as aves foram abatidas. Após o abate, foi avaliado o rendimento de carcaça e a proporção dos principais cortes, vísceras e gordura abdominal. Foram avaliados os teores de lipídeos totais, umidade e colesterol na carne do peito e das coxas com sobrecoxas. A estabilidade da fração lipídica da carne mantida sob congelamento foi avaliada pelo método do ácido 2-tiobarbitúrico (TBA). A textura da carne foi avaliada pela determinação da força de cisalhamento em texturômetro. O óleo de linhaça na ração, de forma geral, prejudicou os parâmetros de desempenho avaliados (P<0,05). As fêmeas apresentaram maior proporção de peito e maior quantidade de gordura abdominal que os machos (p<0,05). As aves alimentadas com ração contendo óleo de linhaça apresentaram menor proporção de gordura abdominal e teores mais baixos de lipídeos totais e colesterol na carne do que aquelas alimentadas exclusivamente com ração contendo óleo de soja (p<0,05). Os resultados observados não permitiram uma avaliação conclusiva quanto à influência do sexo e das fontes de óleo da ração sobre a textura da carne e sua estabilidade à oxidação lipídica.