Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Tiara Moraes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/137954
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Resumo: |
A calagem destaca-se entre as práticas agrícolas mais eficientes em resolver os problemas relacionados à acidez do solo, entretanto resulta em emissões de gases de efeito estufa (GEE), principalmente CO2. É possível que o aumento no desenvolvimento radicular no perfil do solo e da biomassa aérea, decorrente da aplicação de corretivos de acidez, como o calcário, e de condicionadores, como o gesso agrícola, promova maior retorno de C ao solo na forma de resíduos, o que pode favorecer a fixação do CO2 da atmosfera no solo. Desta forma objetivou-se avaliar a emissão de gases de efeito estufa, bem como possíveis alterações no estoque de carbono do solo, em função da correção da acidez do solo utilizando calcário e gesso em sistema semeadura direta (SSD), além da emissão de carbono equivalente por unidade de massa de grãos produzida pelo feijoeiro. O presente trabalho é parte de um experimento de longa duração, instalado em 2002/03, na Fazenda Experimental Lageado, pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, em Botucatu (SP). Após a colheita do trigo em julho de 2014 semeou-se em outubro do mesmo ano milheto para produção de palha, e posteriormente a dessecação da área foi realizada a semeadura da cultura do feijão, no início de dezembro de 2014. O delineamento experimental foi em blocos casualizados no esquema de parcelas subdivididas, com 4 repetições. As parcelas foram constituídas por quatro doses de calcário (0, 1000, 2000 e 4000 kg ha-1) e as subparcelas por duas doses de gesso agrícola (0 e 2100 kg ha-1). Foram realizadas as seguintes avaliações: carbono orgânico total e nitrogênio total do solo, estoque de C e N do solo, C e N da biomassa microbiana do solo e teor de C e N na matéria seca. Foram determinados os fluxos de CO2; CH4 e N2O por meio de câmaras estáticas, nos períodos 1; 3; 5; 8; 15; 30 dias após a semeadura do milheto e 1; 3; 5; 8; 15; 21; 30; 60; 90 dias após a semeadura do feijão, totalizando 15 períodos de amostragens. Observou-se que as maiores emissões de CO2 estão relacionadas com o teor de CBMS, que é um indicativo de imobilização/mineralização de C pelos microrganismos. Sendo assim quanto maior o teor de CBMS, maior a imobilização de nutrientes no solo, maior a taxa de respiração e consequentemente maior emissão de CO2. A aplicação de gesso agrícola aumenta a oxidação de CH4 no solo, favorecendo assim a mitigação de GEE. A emissão de N2O está relacionada com a maior acidificação do solo e com o teor de água no solo. |