Utilização da geoestatística na quantificação do risco de contaminação por metais pesados, na área portuária de Santana-Amapá

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Queiroz, Joaquim Carlos Barbosa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102938
Resumo: Neste trabalho é apresentada uma metodologia baseada na teoria geoestatística para a quantificação do risco de contaminação por metais pesados na área portuária de Santana/AP, onde eram desenvolvidas atividades relacionadas ao beneficiamento e comercialização do minério de manganês oriundo das minas de Serra do Navio/AP. Foram considerados 16 metais e 8 deles apresentaram concentração acima do estabelecido na legislação ambiental. Manganês, arsênio, ferro e cádmio apresentaram indícios de vínculos com atividades antrópicas; alumínio, selênio, cobre e chumbo parecem ter sua origem no próprio meio natural. Na classificação das áreas contaminadas, as estimativas foram baseadas em diferentes critérios de otimização. Devido a forte assimetria apresentada pelas variáveis, a classificação baseada em estimativas do tipo média e mediana mostrou-se inadequada. Estimativas quantis baseadas em funções de perda assimétricas apresentaram melhores resultados. A utilização de funções de perda específicas permitiu a avaliação do impacto econômico sobre custos de remediação de áreas contaminadas e custos de saúde, de modo a minimizar a perda esperada na classificação das áreas contaminadas. Os maiores custos globais de saúde foram observados para o ferro, seguido pelo manganês, arsênio e cádmio. Um modelo de decisão econômico baseado em riscos foi usado para avaliar os resultados. Esses resultados mostraram que os riscos ótimos, relacionados aos custos mínimos de remediação, foram aproximadamente iguais à proporção acima do limite máximo tolerável observada nas amostras (probabilidades marginais) de cada respectivo metal analisado.