Aplicação de Azospirillum brasilense e nitrogênio no sulco de plantio e o efeito nos componentes de produção e estado nutricional da cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Souza, José Augusto Liberato De. [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/295404
Resumo: A cultura da cana-de-açúcar (Saccharum spp.) se destaca no cenário da produção agropecuária sustentável, devido a versatilidade de utilização e o potencial energético. No entanto, desafios de manejo necessitam do aprimoramento, como a adubação nitrogenada associada a ação microbiológica. Nesse contexto, a utilização da bactéria Azospirillum brasilense vem sendo estudada como alternativa para redução do uso de fertilizantes minerais. O objetivo do trabalho foi avaliar o uso de Azospirillum brasilense no sulco de plantio da cana-de-açúcar na diagnose foliar, concentração e extração de nutrientes na parte aérea, produtividade e qualidade tecnológica de colmos, e massa fresca e seca total da parte aérea das plantas. O experimento foi realizado em condições de campo em duas localidades, no ano agrícola 2022/23. Os solos nas áreas 1 e 2 foram classificados, respectivamente, como Latossolo Vermelho de textura média e Latossolo Vermelho Amarelo de textura arenosa. O delineamento foi em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram: T1) 28 kg ha-1 de N T2) 14 kg ha-1 de N, T3) T2 + 0,2 L ha-1 de inoculante T4) T2 + 0,4 L ha-1 de inoculante, T5) T2+0,6 L ha-1 de inoculante T6) T2 + 0,8 L ha-1 de inoculante. Na área 1, o tratamento T5 apresentou produção de massa fresca total da parte aérea 34% maior em relação a T2. A massa seca total, perfilhamento, produtividade de colmos e as variáveis tecnológicas em ambas áreas não apresentaram diferença entre os tratamentos. Na extração de nutrientes, o tratamento T5 sempre estava entre os que apresentaram as maiores médias de P, K, Ca, Mg, S, Fe e Zn, o mesmo foi observado nas concentrações médias na parte aérea em K, Ca e Zn, nas duas áreas experimentais. O dendrograma apresentou resultados semelhantes entre os tratamentos T1 e T5.