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Ciência cognitiva, sistêmica e filosofia Bergsoniana: uma reflexão acerca da vida em sua capacidade organizativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Rio, Sinomar Ferreira do [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91786
Resumo: Compreendendo a organização da vida por um viés evolucionista, ou seja, naturalista, tivemos por oportuno enfatizar a questão que envolve a necessidade que as modelagens das Ciências Cognitivas têm como desafio para criar um sistema artificial que se torne capaz de se constituir e evoluir como capacidades de movimento à maneira dos seres vivos, isto é, de criar um sistema capaz de criar a si como ser autônomo ao criar para si suas necessidades ambientais de interação com o meio, orientadoras de seu movimento no espaço. Não obstante ser razoável que um sistema artificial efetue movimentos que reflitam a natureza viva de movimento, o que procuramos focar é a capacidade de esse sistema superar os mecanismos de organização, objetivados em estruturas robóticas, de modo a constituir, por si mesmos, outros mecanismos adaptativos capazes de efetuar movimentos determinados pelas necessidades de se organizar no espaço autonomamente. Lançamos luz sobre esta questão, tendo presente algumas considerações que a Teoria dos Sistemas estima como fundamentais para pensar a vida em sua dimensão organizativa, na qual a complexidade se constitui como natureza de sua organização e a diferencia dos eventos que ocorrem segundo a lei de causa e efeito linear. A causalidade, nesse contexto teórico, é concebida como circular, em que os eventos se transformam e se determinam em sua ordenação e variação no tempo. A vida, em sua atividade organizativa, sendo de natureza complexa, insere-se como ordem própria de seus movimentos. Como efeito de processos interativos, a vida evolui, em suas capacidades de organização no espaço, ao assimilar do meio os eventos que se constituem, interativamente, como ambiente de ação.