Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Milani, Maria Izabel [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191770
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Resumo: |
O café é um produto fundamental para a economia brasileira. Em 2018 foram exportadas aproximadamente 58 milhões de sacas, mais de um terço da produção global do grão, o que equivale a mais de US$5,3 bilhões. Dessa maneira, é necessário um rígido controle de qualidade desse tipo de produto. Atualmente, a autenticação de amostras de café é feita por meio da técnica de microscopia, e, infelizmente, os resultados são subjetivos e a técnica é obsoleta. No presente trabalho propõe-se a utilização de metodologias espectroscópicas como alternativa para autenticação de amostras de café torrado e moído; as técnicas utilizadas foram a Ressonância Magnética Nuclear e absorção no Infravermelho em conjunto com ferramentas quimiométricas. A técnica de NMR mostra-se bastante robusta e permite identificar diretamente pela análise dos espectros amostras adulteradas, principalmente quando se trata de adulterantes com amido, atingindo limites de detecção que variam de 0,32 a 0,86% (g/100 g de café); contudo, as técnicas de espectroscopia no infravermelho, tanto próximo quanto médio, permitem uma maior frequência analítica e não necessitam etapas de pré-tratamento de amostra, tal qual ocorre com NMR; todos resultados das três técnicas analíticas foram submetidos a análises quimiométricas e obtiveram classificação correta em 100% dos casos, conforme o modelo SIMCA desenvolvido para cada uma delas. Um subproduto do café que vem ganhando espaço e atenção do mercado comercial é o óleo de café verde, extraído dos grãos de café não torrados, e possui uma série de benefícios associados ao seu consumo ou utilização devido a vários compostos benéficos em sua composição; o óleo de café verde possui elevado valor comercial e, com isso, sua autenticação se faz necessária tal qual ocorre com o próprio café ou com demais óleos vegetais de elevado valor comercial. Neste trabalho, propõe-se a autenticação de amostras comerciais de óleo de café verde utilizando espectroscopia vibracional associada com ferramentas quimiométricas e equipamentos portáteis e de fácil operação. O modelo SIMCA desenvolvido permitiu diferenciar amostras puras de amostras adulteradas com níveis de adulteração de até 1%. Também foi avaliada a conversão de componentes do óleo de café verde como marcadores do tempo de estocagem. As metodologias desenvolvidas são robustas, confiáveis, precisas e requerem mínimo ou nenhum preparo de amostra. |