Controle de Aedes aegypti: período residual de temefós na água em recipientes de plástico, vidro e borracha, ação larvicida residual em recipientes de borracha e segurança das condições de trabalho na nebulização de malathion

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Botti, Maurício Vladimir [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102320
Resumo: O controle de larvas e adultos de Aedes aegypti é a forma disponível para controlar a Dengue. O uso de temefós é importante para o controle de larvas. O controle de adultos é realizado por nebulização de malathion nos imóveis, apresentando riscos ocupacionais aos aplicadores. Objetivou-se avaliar o período residual do temefós em recipientes de diferentes materiais pela validação de método analítico; propor um nível de aceitabilidade de controle de larvas; determinar o período residual de controle (PRC) em recipientes de borracha (pneus); propor um procedimento para monitorar o PRC em Pontos Estratégicos (PEs); avaliar as exposições dérmicas (EDs) e respiratórias (ERs); calcular a necessidade de controle das exposições potenciais (EPs); comparar a eficiência de duas vestimentas de proteção; classificar a segurança das condições de trabalho sem e com o uso das vestimentas; calcular a necessidade de controle das exposições e o tempo de trabalho seguro (TTS) proporcionado pelas vestimentas. O método validado é adequado para determinar a concentração do temefós na água. O material do recipiente afeta a dissipação do temefós. O controle de larvas nos pneus é aceitável (90%) por 22 dias após a aplicação. O procedimento com pneus amostradores é adequado para determinar o PRC de larvas em PEs. As EDs foram muito superiores às ERs. É necessário controlar 91,34 % das EPs. A vestimenta Agro Light é mais eficiente que a da SUCEN e a única em que a atividade foi classificada como segura. A atividade executada com a vestimenta da SUCEN se torna segura se for aumentado o controle da exposição em 11,4 %, ou a redução do tempo de trabalho ao TTS de 1,4 horas