Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Sabes, Amanda Festa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183495
|
Resumo: |
A produção de ovinos no Brasil está em constante ascensão e tal fato leva ao aumento do número de animais confinados, visando maior ganho de peso em curto período de tempo. Essa situação predispõe os animais a desordens como acidose ruminal subaguda (ARS) e, consequentemente, laminite, gerando perdas econômicas pela diminuição da produtividade do rebanho e, em casos graves, descarte de animais. Com o objetivo de avaliar a ocorrência de estresse oxidativo, a expressão das metaloproteinases (MMPs) 2 e 9 e seus inibidores (TIMPs) 1 e 2 e também a termografia infravermelha podal (TIV) oito ovelhas adultas foram utilizadas, sendo as mesmas divididas entre os grupos controle (GC) contendo três animais e o grupo indução (GI) contendo cinco animais. Para indução da ARS os animais do GI receberam dieta com alto teor de alimento concentrado durante 30 dias. Todos os animais do GI apresentaram diminuição do pH ruminal, indicando a ocorrência de ARS, e também sinais clínicos de laminite em diversos momentos ao longo do período. Somente foi expressa a forma pró ativa da MMP 2, com valores aumentados nos dias 6 e 11, além da detecção dos TIMPs 1 e 2 ao longo de todo o período. Com relação ao estresse oxidativo, as variáveis relacionadas com a liberação de fatores oxidantes como a capacidade oxidante total (TOC), a peroxidação lipídica (LPO) e o índice de estresse oxidativo (IEO) encontram-se elevadas nos animais do GI, notadamente a partir do dia 20. A região da banda coronária e pele adjacente foram avaliadas através da TIV. Todos os animais do GI apresentaram alterações nos termogramas ao longo do período, e a laminite foi diagnosticada clinicamente entre os dias 11 e 17, sendo os membros torácicos mais acometidos. Em 11 momentos distintos, os dois dígitos dos quatros membros de todos os animais do GI apresentaram alterações, com temperaturas superiores à 27ºC. Através do uso da TIV foi possível detectar aumentos na temperatura do casco antes da ocorrência de sinais clínicos de laminite. O estresse oxidativo foi detectado nos animais com ARS e laminite. Os elevados teores dos TIMPs 1 e 2 possivelmente bloquearam a ativação das MMPs 2 e 9, a despeito da ocorrência de laminite clínica, sugerindo a avaliação de outras proteases relacionadas à danos laminares. |