Gestão integrada das águas do sistema aquífero Bauru nas bacias hidrográficas dos rios Aguapeí e Peixe / SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Prandi, Emilio Carlos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102955
Resumo: O uso racional das águas de uma região depende do entendimento da sua disponibilidade no tempo e no espaço. Nas Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe, Unidades de Gestão de Recursos Hídricos que compõem um Comitê de Bacias Hidrográficas, as principais demandas são atendidas por águas subterrâneas captadas do Sistema Aquífero Bauru (SAB) e subordinadamente por águas superficiais. A avaliação do comportamento das Unidades Aqüíferas que compõem o Sistema Aquífero Bauru e a inter-relação entre as águas destes aquíferos e as águas superficiais foram os focos deste trabalho. Após a verificação da geologia de superfície e de sub-superfície e da análise dos dados de mais de 500 poços, foram estabelecidos os comportamentos dos aquíferos que compõem o SAB sendo possível estabelecer, em função dos fluxos entre os aquíferos e daí para os corpos de águas superficiais, Blocos de Gestão de Recursos Hídricos. Foram propostos quatro Blocos de Gestão, sendo o Bloco de Gestão 1 (alto Aguapeí e Peixe) as áreas onde o aquífero Marília se sobrepõe ao Adamantina. Neste bloco não há fluxo entre os aquíferos e o Aquífero Marília controla os escoamentos dos rios nos períodos de recessão. No Bloco de Gestão 2 (médio Aguapeí e Peixe) ocorre apenas o Aquífero Adamantina que controla os escoamentos de base. No Bloco de Gestão 3 (baixo Aguapeí e Peixe) ocorrem os Aquíferos Adamantina e Caiuá / Santo Anastácio, isolados um do outro, ora pela Formação Araçatuba, ora por fácies pelíticos da Formação Adamantina que funcionam como aquitardos. No Bloco de Gestão 4 (foz dos rios Aguapeí e Peixe), ocorrem as Formações Caiuá e Santo Anastácio, conectadas hidraulicamente e comportando-se como um único aquífero, depositado sobre os basaltos da Formação Serra Geral e condicionando os fluxos superficiais no período de recessão...