Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Puke, Natalia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/157411
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Resumo: |
Este trabalho busca cartografar as (re)existências africanas na cultura da capoeira, tendo como objeto de estudo os fundamentos e a linguagem corporal no ritual da roda. A capoeira, como uma manifestação cultural de tradição negra, incorpora símbolos, cosmologias e ontologias dos povos da diáspora africana. Os povos de matriz africana, que se reterritorializaram em terras brasileiras, reconstituíram suas visões de mundo e desenharam suas formas de conhecimento por meio da escrita do corpo, entrecruzando nos movimentos e nos ritmos, saberes riscados pelas epistemologias das macumbas. Partindo do plano de imanência da Filosofia Afroperspectivista, e incorporando a perspectiva do cruzo entre as minhas experiências como capoeira, a base conceitual de obras de referências, o acervo documental de músicas, fotografias e vídeos, busquei cartografar no jogo de corpo de mandinga e nos ritos da roda de capoeira, a visibilidade das (re)existências africanas que coreografam saberes por meio de práticas de encantes, que reafirmam, entre as dobras das epistemes vigentes, um modo particular de ser e estar no mundo. |