Perfil de resistência do Mycobacterium Tuberculosis de pacientes internados em um hospital de referência do estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rodrigues, Ana Rachel de Seni [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151752
Resumo: Apesar da incidência da Tuberculose (TB) ter diminuído nos últimos anos, nota-se um expressivo aumento dos casos de TBMDR (multi-fármaco-resistente) e TBXDR (extensivamente-fármaco-resistente). A situação constitui um sério problema de saúde pública no mundo e no Brasil, com menor taxa de cura, pior prognóstico e nenhum tratamento de eficácia comprovada para contatos. A taxa estimada de cura global para TBMDR é de 52% e para TBXDR, os desfechos são ainda menos favoráveis. Nesse sentido, buscamos nesse trabalho determinar o perfil de resistência, tratamentos e evolução clínica de pacientes internados com TBMDR e TBXDR no período de 2000 a 2014 em um Hospital de Referência no Estado de São Paulo, Brasil. Os dados foram obtidos diretamente do prontuário de pacientes e do banco de dados do TBWEB, que são informações clínico-epidemiológicas, exames e de tratamento do Programa de Controle de Tuberculose do Estado de São Paulo analisados através de estatística descritiva. Foram internados 39 pacientes no período de estudo, 29 (74,3%) TBMDR e 10 (25,7%) de TBXDR. Entre os TBMDR a taxa de cura foi de 79,3% e o tempo médio de tratamento foi de 19,6 meses. E no grupo dos TBXDR, 80% evoluíram com cura e o tempo médio de tratamento foi de 25,9 meses. A taxa de cura encontrada foi maior que a descrita em outros estudos. A supervisão completa de todo o tratamento, a utilização das recomendações do MS e OMS, adicionadas a uma história minuciosa dos fármacos utilizados previamente e adequação dos esquemas com resultados dos TS podem contribuir para o sucesso encontrado.