A crise da Grécia: origens, interpretações e alternativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Oliveira Neto, Edmilson Jorge de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/116014
Resumo: Esta dissertação examina a crise grega de endividamento desencadeada a partir da chamada crise do subprime de 2008. A primeira parte do estudo se concentra na herança dos regimes autoritários que governaram a Grécia, entre 1930 e 1970. A seguir, são apresentadas duas visões distintas a respeito das causas do grande endividamento público grego, com grande contraste entre a visão oficial da troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI), responsável pelo plano de ajuste econômico imposto ao país; e a visão de economistas ligados ao Levy Institute of Economics. A partir disso, o estudo se volta para possíveis medidas que reduziriam o endividamento do país e esmiúça os detalhes do plano de reescalonamento da dívida grega, que envolveu medidas de austeridade e a maior operação de troca de títulos de dívida já feita. Conclui-se que as medidas adotadas foram suficientes para superar o problema do endividamento; no entanto, ao analisarmos detalhadamente a economia do país, notamos que os desequilíbrios e assimetrias de origem estrutural, produtiva, financeira e política, que levaram o país ao grande endividamento, ainda persistem