Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Evelyn Luzia de Souza [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/237370
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Resumo: |
O uso de probióticos tem sido considerado uma alternativa para o controle das candidoses bucais, como a estomatite protética. Recentemente, nosso grupo de pesquisa isolou cepas clínicas bucais de Lactobacillus rhamnosus (5.2) e Lactobacillus fermentum (20.4) com atividade antifúngica contra Candida albicans. Entretanto, é necessário o desenvolvimento de formulações para uso clínico dessas cepas probióticas na cavidade bucal. Assim, o objetivo desse projeto foi desenvolver formulações probióticas em hidrogel gellan gum com atividade antifúngica que possam ser usadas no controle da estomatite protética. Para o preparo das formulações probióticas, as cepas L. rhamnosus 5.2 ou L. fermentum 20.4 foram incorporadas em formulações com diferentes concentrações de gellan gum (0,6 a 1%). A viabilidade das células de Lactobacillus nas formulações e o sistema de liberação foram testados em diferentes condições de armazenamento, incluindo tempo e temperaturas de estocagem. A seguir, os efeitos das formulações probióticas foram avaliados sobre C. albicans pelo método de difusão em ágar e sobre biofilmes microcosmos por contagem de células viáveis e análise de microscopia eletrônica de varredura. Os resultados demonstraram que todas as concentrações do gellan foram capazes de manter a viabilidade das células de L. rhamnosus e L. fermentum em torno de 5 a 7 log, durante 14 semanas, independentemente da temperatura de armazenamento (4°C ou temperatura ambiente). No teste de difusão em ágar, verificou-se que as formulações probióticas levaram à inibição de cepas padrão e clínicas de C. albicans, demonstrando que as cepas de Lactobacillus incorporadas no gellan mantiveram sua atividade antifúngica. As formulações probióticas também conseguiram inibir os biofilmes microcosmos provenientes de pacientes com estomatite protética, reduzindo o número de células viáveis de Candida e desestruturando a arquitetura dos biofilmes. Concluiu-se que o gellan gum mostrou ser um biomaterial promissor como carreador das cepas probióticas de L. rhamnosus 5.2 e L. fermentum 20.4. Além disso, as formulações probióticas desenvolvidas apresentaram ação antifúngica sobre células de C. albicans e biofilmes de estomatite protética, podendo desta forma atuar na prevenção da candidose bucal |