Avaliação de protocolo pouco invasivo na sincronização do estro em fêmeas de veado-catingueiro (Mazama gouazoubira)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ferrari, Bianca [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/217624
Resumo: Este estudo objetivou avaliar protocolos pouco invasivos na sincronização do estro em veado catingueiro (Mazama gouazoubira). Quatro fêmeas foram submetidas a um delineamento experimental em quadrado latino, em quatro tratamentos diferentes. Todas as fêmeas receberam 0,25mg de benzoato de estradiol no primeiro dia do tratamento, além de uma fonte diferente de progesterona. O tratamento DIP recebeu um dispositivo intravaginal liberador de progesterona (DIP) por oito dias; o tratamento MGA1x recebeu uma dose oral (de manhã) de 1mg de acetato de melengestrol por oito dias; o tratamento MGA 2x recebeu duas doses orais (manhã e tarde) de 0,5mg de MGA por oito dias; o tratamento P4LA recebeu uma dose única de 75mg de progesterona injetável de longa ação (P4LA) IM. Todas as fêmeas receberam uma dose de 265µg de prostaglandina (PGF2α) IM oito dias após o início dos tratamentos. A eficácia dos tratamentos foi avaliada por meio da manifestação do estro após o tratamento e a concentração dos metabólitos de progesterona fecal (FPM). O intervalo entre a aplicação de PGF2α e início do estro no tratamento P4LA foi significativamente mais longo (180 ± 38,9 horas) comparado ao tratamento DIP (63 ± 6,6 horas), tratamento MGA1x (53 ± 14,4 horas) e tratamento MGA2x (41 ± 10,1 horas) (P < 0,05). De acordo com a linha basal individual de FPM e da concentração de FPM ao longo dos dias após o estro comportamental, a formação do corpo lúteo é sugestiva em todas as fêmeas que responderam aos tratamentos (93,75%). A baixa sincronia e longo tempo de início ao estro sugerem que a dose de P4LA (75mg) é muito alta e não efetiva para M. gouazoubira. Os tratamentos DIP, MGA 1x e MGA 2x, foram efetivos na sincronização do estro na espécie.