Eletromiografia do músculo quadríceps durante reflexo patelar em gestantes portadoras de pré-eclâmpsia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Mantovani, Paula Regina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104168
Resumo: A hipertensão arterial é a complicação clínica mais freqüente da gestação sendo a principal causa de mortalidade materna no Brasil. Entre suas formas de manifestação está a pré-eclâmpsia, cuja etiologia é desconhecida e a fisiopatologia não está totalmente esclarecida. É causa de alterações em todo o organismo materno, destacando as manifestações no sistema nervoso central (SNC). Uma das formas de verificar e acompanhar esse comprometimento do SNC é o exame simplificado de reflexo profundo do tendão. Para avaliar o comprometimento a nível periférico do SNC, o presente trabalho propôs a realização da eletromiografia (EMG) do músculo quadríceps femoral (vasto medial - VM e vasto lateral – VL), no momento em que é estimulado artificialmente o reflexo patelar com um martelo de exame neurológico. A atividade elétrica dos músculos VM e VL foi registrada pelo aparelho MyoTrac com dois canais, conectado a um notebook da marca Toshiba. Foram estudadas 21 gestantes com pré-eclâmpsia (grupo PE) comparadas com 20 gestantes normais (grupo NL). Os resultados obtidos comparando os dois grupos foram estatisticamente significativos para o músculo VL, com valores menores encontrados no grupo PE (38,72 μV x 71,72 μV). Comparando as avaliações do grupo PE durante a gestação, 24 e 48 horas após o parto, os valores foram menores durante a gestação (38,72 x 73,35 x 71,85 respectivamente). O presente estudo concluiu que em gestantes portadoras de pré-eclâmpsia a atividade elétrica do músculo vasto lateral está diminuída, mostrando estar comprometida por essa ocorrência. Entretanto, após a resolução da gestação esse comprometimento não é mais observado.