Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Tavares, André Luiz Cruz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103083
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Resumo: |
A proposta da tese é analisar o uso da Antigüidade Clássica pela História nos compêndios didáticos de História Universal utilizados pela rede de Ensino pública e privada Secundária durante a Primeira República brasileira (1889-1930). Epistemologicamente, a História da Antigüidade rompe com os modelos descritivos e normativos usualmente aceitos pela historiografia nas últimas décadas e expande seus limites até a contemporaneidade, na tentativa de evidenciar a apropriação de elementos do Mundo Antigo, em especial aqueles vinculados à História Romana Antiga, para a construção de novas representações da memória nacional no Brasil nas primeiras décadas do século XX. Além disso, a tese também propõe uma ponte interdisciplinar inédita entre a História Antiga Romana, a História Política da Primeira República e a História da Educação do Brasil, com o objetivo de evidenciar as características do saber histórico vivenciado nas redes de instrução do período e sua relação com as propostas identitárias republicanas que floresceram nos primeiros anos da República no Brasil. A Primeira República brasileira foi marcada pelo domínio político das oligarquias estaduais, principalmente daquelas diretamente vinculadas à produção e exportação do café. Após a Proclamação em 1889, a educação das crianças e dos jovens passou a ser um dos novos desafios para o recém-instaurado regime republicano. Acreditamos que os Estudos Clássicos não cumpriram somente sua função pedagógica neste contexto. O conhecimento, via de regra, está direta e organicamente relacionado ao poder, seja para atender certos interesses dentro de suas respectivas formações sociais, seja para legitimar ideologicamente um determinado status quo político. O conhecimento histórico, dessa forma, é criado em meio à essas demandas, interesses e pressões... |