Calagem, gessagem, culturas de cobertura e adubação nitrogenada em sistema plantio direto: características químicas do solo, estado nutricional e produtividade do milho

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Fernandes, Vinicius Cábrio
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Crotalária; Milheto; Nitrogênio; Calcário; Gesso; Zea mays; Sunn hemp; Millet; Nitrogen; Limestone; Gypsum
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/190765

No cerrado, o Sistema Plantio Direto assume importância devido ao não revolvimento do solo, utilizar culturas de cobertura e preconizar rotação de culturas. Em área experimental no município de Selvíria – MS implantou-se o sistema plantio direto no ano agrícola 2000/01, com o objetivo de avaliar os tratamentos com diferentes modos e épocas de aplicação de calcário, culturas de cobertura e doses de N, no comportamento das culturas de milho e soja. Os resultados abordados neste trabalho, referem-se aos anos agrícolas 2015/16, 2016/2017 e 2017/18, quando utilizou-se o milho como cultura principal, o milheto e a Crotalaria juncea como culturas de cobertura, diferentes doses de calcário aplicadas durante os anos anteriores, complementadas com a reaplicação de calcário na presença e ou ausência de gesso e doses de N em cobertura. A área experimental pertence a UNESP – Campus de Ilha Solteira, sendo o solo classificado como LATOSSOLO VERMELHO distrófico com textura argilosa. O delineamento experimental utilizado foi o em blocos casualizados com os tratamentos disposto em esquema fatorial. O calcário foi aplicado em 2001, 2007 e 2012, perfazendo um total de (T1) 4,66; (T2) 6,90; (T3) 5,47; (T4) 6,11 e (T5) 0,81 t ha-1. No ano de 2016, foi realizado uma nova reaplicação de calcário, aplicando respectivamente nos tratamentos, 2,26; 4,52; 2,26; 4,52 e 0 t ha-1, acrescido para os tratamentos T3 e T4, 1,7 t ha-1 de gesso. As plantas de cobertura forma mantidas e as doses de N utilizadas anualmente foram 0, 90 e 180 kg ha-1, utilizando como fonte a uréia. As avaliações foram do estado nutricional do milho, características agronômicas do milho e valores de pH do solo, nas profundidades de 0 – 0,10, 0,10 – 0,20 e 0,20 – 0,40 m. As diferentes doses de calcário utilizadas, com e sem adição de gesso, não alteram os teores foliares de N, P, K, Ca, Mg, S, Cu, Fe, Mn e Zn, características agronômicas e produtividade de grãos do milho; a demanda por fertilizante nitrogenada pela cultura do milho é menor quando este é cultivado em sucessão a crotalária; as doses de N em cobertura proporcionaram incrementos na produtividade de grãos nos 3 anos agrícolas avaliados; a crotalaria propicia maior acidificação do solo em relação ao milheto; a aplicação de calcário em superfície em função do tempo corrige valores de pH até a profundidade de 0,20 m e doses de N de 90 a 180 kg ha-1 elevam a acidez do solo até a camada de 0,20 m de profundidade.