Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Batista, Erika [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101014
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Resumo: |
Dadas as condições de exploração e esgotamento dos recursos naturais e sociais criadas pelo modo de sociabilidade capitalista contemporâneo, uma nova tentativa de reestruturação produtiva avança na direção de novas fontes de reprodução da acumulação do capital configurando um novo modelo organizacional: o da sustentabilidade. Articulado sobre três pilares – o desenvolvimento sustentável, a governança corporativa e a responsabilidade social empresarial – esta teoria organizacional está presente de diferentes formas no cotidiano das práticas sociais, atuando diretamente na formação da subjetividade social para além dos espaços organizacionais de trabalho. Tal modelo julga oferecer uma alternativa de superação às condições assinaladas por meio de concepções que qualificam o capitalismo como “verde”, “moralizado” e “responsável”, ocultando os fundamentos objetivos destas condições por uma determinada visão de mundo que se encontra limitada pelas perspectivas que compõem o horizonte da classe burguesa. O objetivo geral deste trabalho é decompor a teoria da sustentabilidade em seus pilares constituintes a fim de caracterizá-la como uma das formas de ideologia capitalista, enquanto o objetivo particular compreende aprofundar o estudo do discurso da responsabilidade social empresarial no Brasil como um novo padrão de intervenção social. Os resultados que serão apresentados parecem comprovar que tal padrão se origina de determinada fração da classe burguesa, denominada de burguesia empresarial “engajada” e representada, sobretudo, pelo grupo que fundou o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social no Brasil, além de indicar que esta entidade permanece atrelada à teia de articulações global que visa consolidar esta ideologia como um novo movimento de reestruturação... |