Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Tineo, Emerson Pereira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194407
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Resumo: |
Temos como objetivo, nesta pesquisa, discutir acerca das competências necessárias ao regente coral, olhando para o Curso Técnico em Regência, estabelecido na Etec de Artes, e para a formação musical do aluno, considerando os fatores que podem contribuir para que o estudante se torne um regente coral. O trabalho e a atuação do regente coral demandam uma série de competências que se interligam de modo dinâmico, de acordo com as diversas situações que se apresentam a ele no exercício de sua atividade. Ao olharmos de maneira reflexiva para elas, temos a possibilidade de aprimorar e compreender os percursos formativos desse profissional do canto coral. Por meio de um levantamento bibliográfico, esperamos trazer à tona as falas mais recorrentes a respeito desses saberes presentes em livros ou textos de regência coral a partir de Kaplan (1985); Thomas (1971); Rocha (2004); Figueiredo (2006); Russo (1979); Zander (2008); Mathias (1986); Grau (2005); e Kerr (2006). Ao interligar e favorecer outros olhares para o percurso de formação musical, temos os pensamentos de Koellreutter (1997) sobre o ensino pré-figurativo e o conceito de rizoma (DELEUZE; GUATTARI, 2011) como vias para discutir as diversas variáveis que interferem na rota de formação do regente coral. O Curso Técnico em Regência oferecido pela Etec de Artes de São Paulo é o locus de nossa pesquisa, caracterizando nosso trabalho como um estudo de caso (YIN, 2005; RICHARDSON, 1990). Ao verificarmos os desdobramentos que os alunos egressos desse curso trilharam, fizemos uso de uma abordagem qualitativa, considerando as diversas interferências que atuam nesse percurso. Os participantes selecionados para nosso estudo compõem uma amostra não probabilística de recorte intencional. Por meio de questionários semiestruturados pudemos coletar e consolidar os dados e informações dos ex-alunos participantes. As falas recebidas nos indicaram que a abordagem pedagógica, o foco no desenvolvimento de competências e o ambiente são diferenciais, mas não descartam a necessidade de um maior aprofundamento nas disciplinas de base. O curso é um ponto de partida importante, mas a função do regente exige tempo e envolvimento, que vão além do curso técnico. |