Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Harada, Rosecleide Orozimbo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238410
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Resumo: |
A presente pesquisa é desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação Inclusiva – PROFEI da Faculdade de Ciências e Tecnologia - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – FCT/UNESP e está inserida na Linha de Pesquisa: Práticas e Processos Formativos de Educadores para Educação Inclusiva e tem por objetivo identificar os entraves comunicacionais existentes na educação de estudantes surdos e organizar uma proposta formativa para profissionais da educação de forma que contribua na minimização desses obstáculos. Para tanto, elegeu-se a abordagem qualitativa por meio da qual foi adotado o método bibliográfico e documental. Considerando o objeto investigado, foram desenvolvidas sete etapas procedimentais, nas quais se incluem o planejamento e implementação de um processo formativo organizado a partir da análise do histórico da educação de surdos, as análises dos entraves vivenciados por profissionais da educação e as reflexões sobre as demandas do trabalho colaborativo diante da Educação Inclusiva. Como resultados alcançados: identificou-se que os entraves vão além da comunicação e eles perpassam pela falta do tradutor intérprete, falta de materiais adequados, falta de uma proposta educacional de intervenção. Evidenciou-se que a falta de conhecimento das atribuições dos educadores, tradutores intérpretes e professor especialista tem impedido o avanço educacional de surdos e dificultam no processo de acesso e permanência dos alunos surdos na escola de ensino regular. Constatou-se que quando o primeiro precisa desenvolver os conhecimentos específicos, o segundo interpreta, dando condições de acessibilidade e o último atua de modo complementar nas atividades realizadas na sala regular. Para a construção e sistematização do processo formativo foi utilizado um instrumento chamado de matriz que ajudou na sistematização dos principais elementos. São eles: descrição dos cenários, conteúdo, links dos recursos materiais e descrição das atividades. Os cenários foram construídos a partir de situações vivenciadas pela pesquisadora, ou seja, são cenas reais, momentos em que se perceberam atos excludentes não intencionais da parte da comunidade escolar. Estes foram organizados a partir de trilhas de aprendizagem e foram agrupados em cinco módulos. São eles: Conceituação Histórico e Legislação - Formação de Docentes; Formação e o papel do Intérprete Educacional; Identidade, Língua e Cultura Surda; Visão Clínica-terapêutica; e Educação do estudante surdo e ouvintes. Conclui-se que a inclusão de surdos precisa estar pautada no trabalho colaborativo. Além disto, considera-se que todos precisam apropriar-se de habilidades comunicacionais e pedagógicas que auxiliem na inclusão do estudante surdo em todos os ambientes da instituição de ensino, pois quando a comunicação acontece, como consequência a interação possibilitará o desenvolvimento. Somente desta forma a escola torna-se um ambiente sem barreiras comunicacionais e a inclusão se efetiva de fato. |