Conservação de romanesco sob atmosfera modificada passiva e caracterização físico-química de diferentes brássicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Magalhães, Riscelly Santana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153568
Resumo: As brássicas são hortaliças de importante valor econômico, bem como boa fonte de minerais, vitaminas e de substâncias com propriedades anticarcinogênicas. O romanesco é uma hortaliça herbácea, com anatomia muito parecida à de brócolis e couve-flor, sendo mais tenra que a couve-flor. Foram realizados dois experimentos. No primeiro, objetivou-se avaliar a efetividade do uso de atmosfera modificada passiva na manutenção da qualidade pós-colheita do romanesco através das avaliações físico-químicas dos mesmos, mantidos sob refrigeração. No segundo, faz-se uma comparação entre as brássicas: romanesco, couve-de-folha, couve-flor, brócolis ramoso e brócolis de inflorescência única. No primeiro experimento foram realizados os seguintes tratamentos: T1: armazenamento em bandeja de poliestireno expandido sem filme; T2: armazenamento em bandeja de poliestireno expandido recoberta com filme de policloreto de vinila (PVC); T3: armazenamento em filme plástico de polietileno de baixa densidade (PEBD) de 0,6µ; T4: armazenamento em filme plástico de polietileno de baixa densidade (PEBD) de 0,8µ. Após a realização dos tratamentos os romanescos foram armazenados em câmara fria a temperatura de 5 ± 1 °C e UR entre 80 ± 5 % durante 16 dias, sendo avaliados de quatro em quatro dias. Utilizaram-se seis repetições por tratamento. Neste experimento foram realizadas as seguintes avaliações físico-químicas: teores de macronutrientes das folhas e inflorescências, perda de massa, sólidos solúveis, potencial hidrogeniônico (pH), acidez titulável, ácido ascórbico, açúcares redutores, clorofila a e b, antocianina e carotenoides. No segundo experimento foram avaliadas as características físico-químicas: número de folhas por planta; massa da matéria fresca das folhas; massa da matéria fresca da inflorescência; diâmetro transversal da inflorescência, circunferência da inflorescência, massa do ramo sem caule, sólidos solúveis, potencial hidrogeniônico (pH), acidez titulável, ácido ascórbico (exceto couve-de-folha), clorofila a e b, antocianina, carotenoides, açúcares redutores, proteína bruta, cinza, umidade, lipídeos e fibra bruta. Foi realizada análise de variância, teste de Tukey considerando-se um nível de significância p˂0,05, média e desvio padrão. Observou-se que para as características sólidos solúveis, pH, acidez titulável e ácido ascórbico, a utilização de filmes plásticos foi importante para a conservação e manutenção das características do romanesco, a partir do 12° dia de armazenamento, enquanto que para açúcares redutores, clorofila a e b, antocianina e carotenoides, foi importante em todos os tratamentos e dias de armazenamento. Para a perda de massa, a utilização de filmes plásticos foi essencial para a conservação do romanesco, possibilitando a viabilidade comercial do produto final. Para o número de folhas por planta; massa da matéria fresca das folhas; massa da matéria fresca da inflorescência; diâmetro transversal da inflorescência, circunferência da inflorescência e massa do ramo sem caule, as médias variaram, com exceção do número de folhas por planta e massa da matéria fresca das folhas do romanesco, quando comparado as demais brássicas. Para sólidos solúveis, pH, acidez titulável, pigmentos, açúcares redutores, proteína bruta, cinza, umidade, lipídeos e fibra bruta, foram observadas diferenças significativas entre as brássicas avaliadas.