Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Anna Carolina Nunes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/256882
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Resumo: |
As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são as que mais acometem a segurança do paciente, principalmente quando inseridas em locais com recursos limitados. A resistência a antimicrobianos constitui um dos maiores riscos à saúde pública global, devido à sua carga importante na morbimortalidade dos indivíduos acometidos, em que pese a discreta aceleração na produção de novos antimicrobianos constatada nesta última década, ainda não conseguimos introduzir novas classes e fármacos anti-infecciosos em velocidade compatível com o avanço das infecções por organismos multidroga-resistentes (MDROs). Uma grande preocupação política, é que os hospitais pequenos não tenham qualidade suficiente de atendimento, levando a maiores taxas de mortalidade geral e em condições específicas, aumento de infecções relacionadas à assistência à saúde. O objetivo desse estudo foi estimar a proporção de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) em hospitais de pequeno porte (HPP). A metodologia desenvolvida foi uma revisão sistemática conduzida de acordo com as diretrizes atualizadas da declaração Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses (PRISMA), esta revisão incluiu estudos primários realizados com população de pacientes internados em HPP, os quais forneceram resultados de IRAS. Neste estudo, as IRAS foram consideradas aquelas adquiridas 48 horas após a admissão hospitalar ou até três dias após alta, ou 30 dias após a cirurgia, quando o motivo da internação for diferente da infecção. Foi elaborada uma estratégia de busca e adaptadas às seguintes bases de dados eletrônicas de saúde: PubMed via PMC, EMBASE, Scopus, Web of Science, Cumulative Index to Nursing and Allied Health (CINAHL), Cochrane Library e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Nossa busca resultou em um total de 2.728 registros, dos quais 2.548 foram identificados por meio de bancos de dados e 2 por outros métodos. Foram incluídos 6 estudos observacionais nesta revisão sistemática, sendo 3 estudos transversais, 1 estudo de coorte e 2 estudos de caso controle, os quais foram analisados para a extração dos dados. No presente estudo, apresentamos a incidência e prevalência de IRAS em hospitais de pequeno porte, assim como demonstramos os principais fatores de riscos envolvidos nas infecções, principais sítios envolvidos e uso de antimicrobianos. É digna de nota a prevalência relevante de IRAS, que variou de 3,9% a 7,6%. Porém mais preocupante é a escassez de estudos realizados em pequenos hospitais, uma lacuna que precisa ser preenchida por novas pesquisas. |