Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Passos, Leandro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/106328
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Resumo: |
A hipótese de nossa tese é a de que alguns dos minicontos da obra Mínimos, múltiplos, comuns (2003), do escritor João Gilberto Noll, possuem correspondências estruturais de procedimentos com a linguagem da fotografia. Para comprová-la, levamos em consideração os estudos de Etienne Souriau (1965), no que diz respeito à correspondência entre as artes. O diálogo entre os objetos artísticos miniconto e fotografia pauta-se, em nosso trabalho, por meio de comportamentos semelhantes da organização das formas de conteúdo. Tanto o miniconto como a fotografia oculta e mascara determinados fragmentos narrativos e visuais de suas molduras por meio de recursos estilísticos, tais como a elipse, a frase nominal, a reticência, os índices, a linguagem oblíqua (signo verbal); o fora de campo ou espaço off (signo visual). Logo, a correspondência entre os textos não se baseia em relações temáticas, mas, sim, na similaridade da organização das formas que os constitui. A fim de sistematizar e fundamentar a forma narrativa conto e miniconto, bem como as estruturas do gênero prosa, utilizamos os conceitos e os estudos de Cortázar (1974), Moisés (1974), Bosi (1977), Gotlib (1994), Piglia (2004), Capaverde (2004), Lagmanovich (2006), Spalding (2008), Herrera-Alvarez (2009); e Todorov (1986; 1970), Bremond (1973) e Jung (1945/1984). A natureza desta investigação exigiu reflexões sobre questões do poético, tendo em vista o trato com a palavra e a imagem, que foram fundamentadas com os posicionamentos críticos de Jakobson (1969), Cohen (1974) e Valéry (1999) |