Influência do modelo experimental e do substrato nas alterações do esmalte clareado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Úrsula Aparecida Escalero [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151242
Resumo: Objetivo: O presente estudo teve como objetivo analisar a influência do modelo experimental e substrato nas alterações do esmalte dental decorrentes do tratamento clareador de consultório em diferentes tempos de análise. Materiais e Métodos: Um total de 140 discos contendo esmalte e dentina foram confeccionados, a dentina planificada e o esmalte polido e submetido ao teste de microdureza de superfície em KHN (MS) para padronização e seleção inicial dos espécimes (n= 80). A seguir, foram divididos em 8 grupos (n=10): G1- Controle in vitro em dentes humanos (VHC); G2- Clareamento in vitro utilizando agente clareador Pola Office a base de peróxido de hidrogênio a 35% (Pola PH 35%) em dentes humanos (VHP); G3- Controle in situ em dentes humanos (SHC); G4- Clareamento in situ com Pola PH 35% em dentes humanos (SHP); G5- Controle in vitro em dentes bovinos (VBC); G6- Clareamento in vitro com Pola PH 35% em dentes bovinos (VBP); G7- Controle in situ dentes bovinos (SBC); G8- Clareamento in situ com Pola PH 35% em dentes bovinos (SBP). O esmalte dental foi avaliado quantitativamente pelas análises de rugosidade, MS e microdureza longitudinal do esmalte em KHN (ML) e qualitativamente por microscopia eletrônica de varredura (MEV). As análises de rugosidade e MS foram realizadas antes do início do tratamento (T0), após a 3° semana de tratamento (T1) e 15 dias após o término do tratamento (T2). Já a análise de ML e as imagens de MEV foram realizadas apenas em T2. Os dados foram submetidos ao teste de homocedasticidade Shapiro-wilk, em seguida, foi realizada à análise de variância (ANOVA) dois fatores medidas-repetidas e pós-teste de Tukey ou Sidak (p<0,05) ou teste de Friedman, seguido pelo teste post hoc de Wilcoxon com correção de Bonferroni. Resultados: Na comparação entre os modelos in vitro e in situ, em todas as análises realisadas, pode-se notar diferença estatisticamente significante 15 dias após o término do tratamento clareador (p< 0,05), sendo evidente a recuperação do esmalte dentário no modelo in situ. Com relação aos substratos, estes apresentaram diferença estatística nas análises de MS e ML (p> 0,05). No tocante a análise dos grupos ao longo do tempo, nas variáveis rugosidade e MS, observou-se diferenças estatísticas (p<0,05), comprovando a ação negativa do tratamento clareador em T1, seguida em T2 pela manutenção dessas alterações no grupo in vitro e recuperação dessas superfícies nos grupos in situ. Conclui-se que: O modelo experimental foi decisivo para o estudo das alterações do esmalte dentário clareado, pois, o modelo in situ permite redução ou recomposição das alterações dentárias promovidas pelo tratamento clareador. - Em pesquisas sobre o clareamento dental, ambos os substratos empregados neste estudo podem ser utilizados, desde que, as diferenças existentes entre eles sejam consideradas no momento da interpretação dos dados. - Os diferentes tempos de análise foram determinantes para a observação da ação do agente clareador sobre a estrutura dental.