Expansão do agronegócio e o acidente rural ampliado no Assentamento Carimã, Rondonópolis-MT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Solange Serafim dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/157066
Resumo: A necessidade de uma produção limpa e socialmente equilibrada fez surgir este estudo tratando das consequências do uso de agrotóxicos, refletindo a realidade do Assentamento Carimã em Rondonópolis-MT e a importância da agroecologia para os camponeses. Para isto o presente estudo teve como objetivo geral: analisar o impacto do uso de agrotóxicos na saúde da população e no ambiente do Assentamento Carimã. Para o alcance deste objetivo foi desenvolvida uma pesquisa documental e outra de campo, sendo a primeira com o levantamento de dados em documentação indireta (bibliográfica e documental) e a segunda documentação direta com pesquisa descritiva (observação e registro) com os assentados do Assentamento Carimã, lideranças e responsáveis pela Associação dos Pacientes com Câncer de Rondonópolis. Para o desenvolvimento do estudo foi utilizado o método exploratório com análise empírica e teórica a partir de uma pesquisa qualiquantitativa. Depois de desenvolvido o estudo foi concluído que é grande e pernicioso o impacto do uso de agrotóxicos no Assentamento Carimã, tanto para a saúde dos assentados quanto para o meio ambiente, com grandes perdas na fauna e flora e, também, com o agravamento do quadro epidemiológico decorrente do surgimento de doenças que podem ser associadas ao que denominamos de “acidente rural ampliado”, uma vez que a forma de produção e organização hegemônica do trabalho tornam as pessoas que vivem no assentamento mais desprotegidas em sua vida e dignidade, bem como não conseguem desenvolver a agricultura camponesa ou agroecológica devido ao incentivo do próprio governo para o consumo de produtos agroquímicos.