Encapsulamento do cromo proveniente do lodo de curtume, em matrizes de cimento, visando a resistência mecânica à compressão e os limites de lixiviação e solubilização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Peron, Aurea Beatriz [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88489
Resumo: As indústrias de processamento de couros, conhecidas como curtumes ou indústrias de acabamento de couro apresentam grandes problemas ambientais. A preocupação com o meio ambiente por parte dos órgãos de controle ambiental fez com que muitas indústrias implantassem sistemas de tratamentos e destinação final dos resíduos gerados por elas. Associados à necessidade de materiais compostos, impulsionada pela crescente necessidade de novas tecnologias, principalmente a que se refere às combinações entre materiais, há alternativa de incorporação do resíduo em materiais já utilizados. Entre as alternativas tem-se a incorporação do resíduo em matrizes de cimento. Neste trabalho, pretende-se encapsular o lodo residual como alternativa de co-disposição do resíduo, em matrizes de cimento, utilizando cimento CPIIIF-32, em substituição parcial do agregado miúdo. O material foi coletado em um curtume na região centro-oeste do estado de São Paulo e caractrização de todos os insumos de concreto. Para os estudos utilizou-se um corpo-de prova referência e diferentes traços de concreto com adições de lodo residual seco a uma temperatura de 150ºC, com variação de 2% a 8% de resíduo em relação a areia utilizada no traço referência. Realizou-se ensaios de resistência mecânica, lixiviação e solubilização. Após a análise dos resultados, constatou-se que o resíduo pode ser considerado um plastificante na trabalhabilidade do concreto, atendendo aos limites de lixiviação e solubilização estipulados pelas normas 10005/2004 e 10006/2004.