Telemedicina como ferramenta auxiliar no acompanhamento do portador de triquíase

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Kamano, Guilherme
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/214367
Resumo: Objetivo: verificar viabilidade do uso de imagens fotográficas obtidas por meio de smartphones para o seguimento de pacientes portadores de triquíase, do ambulatório de Plásti-ca Ocular do HC-FMB. Métodos: estudo transversal, com análise de 492 imagens das pálpebras de 77 portado-res de triquíase, com indicação de tratamento por termoablação a laser, do Ambulatório de Plástica Ocular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina - UNESP, Botucatu. Da-dos demográficos foram obtidos de prontuário eletrônico; as pálpebras, avaliadas em exame em lâmpada de fenda e fotografadas pelo pesquisador e pelo acompanhante do paciente com smartphones; as impressões dos pacientes sobre teleoftalmologia, colhidas em questionário. As imagens palpebrais foram distribuídas a dois avaliadores que as classificaram com nota de 0 a 5 e como apresentando ou não triquíase, sendo os resultados confrontados entre si. Os dados foram transferidos para planilhas e analisados estatisticamente com auxílio do software Sig-maPlot® 12.0, realizando-se o teste de McNemar com correção de continuidade de Yates e teste de Kappa. Resultados: o valor médio das notas atribuídas às imagens captadas pelo pesquisador foi de 80% contra 49,43% das captadas pelo acompanhante do paciente. Os valores de sensi-bilidade para a identificação de triquíase variaram de 10,71% a 44,25% para o avaliador 1 e 12,85% a 36,95% para o avaliador 2, conforme a condição de imagem sob avaliação. Houve correlação entre as respostas dos dois avaliadores, com concordância leve entre elas. Conclusão: o uso de imagens fotográficas obtidas com smartphone para identificação de recidiva e/ou novos cílios triquiáticos na população de pacientes atendidos no nosso serviço é inviável. Palavras-chave: triquíase, tratamento, telemedicina.