Influência da suplementação de dieta com diferentes doses de vitamina D sobre variáveis cardíacas em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Santos, Priscila Portugal [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92124
Resumo: A frequência de hipovitaminose D é alta na população. A deficiência de vitamina D tem sido considerada problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Além disso, a deficiência dessa vitamina está associada com o aumento do risco de várias doenças crônicas. Assim, está ocorrendo uso indiscriminado de vitamina D sem conhecer ao certo seus efeitos adversos. Estudos mostraram que essa vitamina é importante para o desenvolvimento e funcionamento adequado do coração. A deficiência de vitamina D provoca remodelação cardíaca enquanto que a suplementação de vitamina D, em modelos de agressão, atenua a remodelação. Porém pouco se sabe sobre sua influência no coração normal. O objetivo foi verificar se a suplementação com diferentes doses de vitamina D3 na dieta promove remodelação cardíaca com alterações na estrutura, na função, no metabolismo energético e nos moduladores inflamatórios do coração normal de ratos Wistar. Para isso foram utilizados 86 ratos machos, alocados em quatro grupos: Controle (C, n=21) recebeu dieta padrão; 3D (n=22), 5D (n=22) e 10D (n=21) receberam 3.000, 5.000 e 10.000 UI de colicalciferol/kg de dieta respectivamente. Após dois meses foi realizada a pressão arterial caudal e o estudo ecocardiográfico. Os animais foram eutanasiados, o soro e o ventrículo esquerdo foram utilizados para análises bioquímicas. Para análise estatística foi realizado ANOVA de 1 via e pós teste de Tukey ou Kruskal Wallis e pós teste de Dunn. Para avaliar a resposta dose dependente foi utilizado o teste de tendência (correlação de Spearman). As concentrações séricos de cálcio e fósforo foram maiores no grupo 5D e 10D em relação ao C. A pressão caudal foi maior nos grupos 3D e 10D em relação ao C e apresentou aumento dose dependente. A concentração sérica de 25 (OH) D3 foi maior no grupo 5D em relação aos outros grupos e foi maior...