Evolução das modificações morfo-funcionais cardíacas no processo de adaptação crônica à insuficiência aórtica aguda experimental em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Roscani, Meliza Goi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102643
Resumo: A adaptação cardíaca à insuficiência aórtica resulta em hipertrofia excêntrica seguida de disfunção ventricular e insuficiência cardíaca. A evolução desse processo ainda não é bem compreendida. Avaliar a adaptação cardíaca à insuficiência aórtica aguda experimental por meio de ecocardiografia, identificar os marcadores anatâmicos de transição da hipertrofia excêntrica compensada para a fase descompensada e verificar se existe associação entre marcadores anatâmicos e de disfunção ventricular e fibrose miocárdica. Estudo experimental com 35 ratos Wistar machos, 23 animais submetidos à insuficiência aórtica aguda (grupo IAO) e 12 animais a procedimento simulado (Grupo Controle). Todos os animais foram seguidos com ecocardiogramas seriados com 1, 4, 8 e 16 semanas. No término do protocolo, foi realizada mortometria do tecido cardíaco. A análise estatística foi efetuada por meio do teste t de Student, Mann-Whitney, ANOVA de medidas repetidas, Modelo de Regressão Longitudinal (GEE) e Modelo de Regressão Linear simples e múltipla. Em todos os casos, o nível de significância adotado foi p<O,05. Houve interação entre tempo e insuficiência aórtica para aumentar o diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (DDVE, p<O,001), a área normalizada do átrio esquerdo (AAE(AAD, p==O,0011) e índice de esfericidade (I(L, p<O,001) e diminuir a do ventrículo esquerdo (pp (DDVE, p=O,009) e a porcentagem de encurtamento (%E, p<O,001). Comparativamente à semana 1, o aumento do l(L na semana 4 (0,72±O,10 vs. O,65±O,60; p<O,001) ocorreu anteriormente ao aumento do DDVE (9,OO±1,30 mm vs. 7,60±O,63 mm; p<O,05), observado na semana 8. Também precedeu o aumento da AAE(AAD (1,59±O,35 vs. 1,45±O,20; p<O,05) e a redução da PP(DDVE (O,18±O,04 vs. O,20±O,02; p=O,003), observados na semana 16. Houve interação entre tempo e I(L para reduzir a %E (p<O,001)...