Protocolos invasivos e não invasivos para avaliação aeróbia e anaeróbia de ratos wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Gobatto, Fúlvia de Barros Manchado [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100428
Resumo: Há grande importância em determinar a intensidade de exercício para o treinamento em ratos devido ao interesse de diversas áreas de pesquisas, envolvendo distintas condições fisiológicas desses animais. Portanto, é necessário otimizar protocolos de avaliação física para ratos exercitados, aumentando sua aplicabilidade. Desta forma, o objetivo geral da presente tese foi padronizar e testar diferentes modelos invasivos e não invasivos de avaliação aeróbia e anaeróbia em ratos Wistar, alimentados e após 12 horas de jejum, validando-os através da comparação com a máxima fase estável de lactato (MFEL) em dois exercícios distintos: natação e corrida em esteira rolante. Com essa finalidade, ratos jovens foram adaptados de maneira sistematizada à natação e à corrida em esteira rolante, para posterior determinação da zona de transição aeróbia-anaeróbia. Foram utilizados protocolos de limiar anaeróbio obtido por concentração fixa de lactato e inspeção visual do ponto de inflexão lactacidêmico, seguido por bissegmentação das retas de regressão; modelo de potência crítica não invasivo e exaustivo proposto por Monod e Scherrer (1965) e método invasivo e não exaustivo caracterizado por duplos esforços para a obtenção da potência crítica sugerida por Chassain (1986). As intensidades aeróbias foram comparadas à MFEL, considerada o padrão ouro desse sistema. Para a investigação da validade do parâmetro anaeróbio sugerido por Monod e Scherrer (1965), dosagens de reservas intramusculares de glicogênio foram efetuadas após exercício em intensidade equivalente à carga e velocidade crítica. Houve ainda a manipulação do ciclo de luminosidade claro-escuro para verificar os efeitos do ritmo circadiano na determinação de tais capacidades. Apesar das distintas características, todos os protocolos padronizados e utilizados foram capazes de estimar a zona de transição aeróbia-anaeróbia.